Grupo credenciado pela EEFE-USP em 2006. Participantes com (1) publicações de livros e artigos em periódicos nacionais e internacionais; (2) atuação na iniciação às modalidades ou com a preparação de atletas de diversos níveis. No 1o semestre de 2013, o foco central do grupo está direcionado para a conclusão de alguns projetos iniciados em 2012, bem como com o início da coleta de dados de alguns projetos de pesquisa.
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sábado, 23 de fevereiro de 2013
Artigo sobre salto em atletas de TKD
Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício
ISSN 1981-9900 versão eletrônica
Per iódico do Ins t i tuto Brasi lei ro de Pesqui sa e Ensino em Fi s iologia do Exercício
w w w . i b p e f e x . c o m . b r / w w w . r b p f e x . c o m . b r
CORRELAÇÃO ENTRE POTÊNCIA DE MEMBROS INFERIORES, ÍNDICE DE FADIGA E ÍNDICE ELÁSTICO EM TESTES DE SALTOS VERTICAIS EM LUTADORES MILITARES DE TAEKWONDO
Antônio Márcio dos Santos Valente1,
Marcos Túlio Batista2,
Liliam Fernandes de Oliveira3
RESUMO
A prática do taekwondo envolve saídas explosivas e uma grande quantidade de saltos com mudanças de direção e giros rápidos. Estas características favorecem o aparecimento da fadiga, uma variável presente em diversas situações de luta. Testes físicos com saltos verticais têm sido aplicados para quantificação do desempenho e estimativa da capacidade atlética em geral, como a potência de membros inferiores, a resistência à fadiga e a contribuição do componente elástico do músculo. O objetivo deste trabalho foi analisar o índice elástico (IE), o índice de fadiga (IF), o pico de potência (PP) e a potência média (PM) durante o desempenho de saltos verticais de atletas de taekwondo baseados em parâmetros de resistência muscular de membros inferiores (MMII) em atletas desta modalidade. Sete atletas de taekwondo masculino realizaram três tipos de saltos em um tapete de contato: com contramovimento e sem utilização dos membros superiores (CMJ), salto partindo da posição estática com 90º de flexão de joelho (SJ 90º) e 4 séries de 15s de saltos intermitentes. As variáveis estudadas foram: o pico de potência (PP), a potência média (PM), o índice de armazenamento de energia elástica (IE) e o índice de fadiga (IF). Os resultados registraram valor de IE = 7,59 ± 2,07 cm e IF = 81 ± 0,12%. O valor do PP = 25,79 ± 2,26 watts/kg está compatível com os achados em estudos envolvendo atletas de outras modalidades já a PM = 23,22 ± 1,98 watts/kg, manteve-se relativamente acima, indicando a necessidade de um melhor controle no esforço máximo durante o teste. As análises indicam que não há correlação entre a estimativa dos valores (IE) e (IF) e que média da altura dos saltos realizados nas 4 séries de 15s parece estar relacionada com a qualidade de força muscular devido à correlação positiva e significativa com o SJ. Sugere-se atenção na interpretação dos resultados, pois a produção da PM pode ser influenciada pela eficiência mecânica do movimento em esforço máximo e pelo efeito motivacional do atleta na realização do teste.
http://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/466/458
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