É longo, mas vale a pena.
Quem não tem tempo, recomendo ver os três últimos minutos.
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=dH2DmQZpn5c#t=41s
Grupo credenciado pela EEFE-USP em 2006. Participantes com (1) publicações de livros e artigos em periódicos nacionais e internacionais; (2) atuação na iniciação às modalidades ou com a preparação de atletas de diversos níveis. No 1o semestre de 2013, o foco central do grupo está direcionado para a conclusão de alguns projetos iniciados em 2012, bem como com o início da coleta de dados de alguns projetos de pesquisa.
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- Emerson Franchini
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- Professor da EEFE-USP; Praticante e Pesquisador de Judô; Preparador físico de atletas de modalidades esportivas de combate.
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quinta-feira, 30 de junho de 2011
quarta-feira, 29 de junho de 2011
Artigo sobre desenvolvimento de talentos no judô
Judocas olímpicos brasileiros: fatores de apoio psicossocial para o desenvolvimento do talento esportivo
Marcelo MASSA*
Rudney UEZU**/***
Maria Tereza Silveira BÖHME**
Resumo
http://www.scielo.br/pdf/rbefe/v24n4/a05v24n4.pdf
Marcelo MASSA*
Rudney UEZU**/***
Maria Tereza Silveira BÖHME**
Resumo
Embora no Brasil o judô possua tradição olímpica, pouco se conhece sobre os aspectos que contribuem para o desenvolvimento do talento no cenário nacional. Sendo assim, o objetivo do presente estudo foi analisar os fatores de apoio psicossocial presentes no desenvolvimento de judocas brasileiros talentosos do sexo masculino. Para tanto, se utilizou uma amostra de seis judocas, pertencentes à seleção brasileira nos Jogos Olímpicos de Atenas, 2004. A pesquisa foi constituída através de um delineamento qualitativo, que utilizou como instrumento uma entrevista composta por três perguntas abertas. Para a análise dos resultados foi utilizado o “Discurso do Sujeito Coletivo”. Os discursos indicaram a importância dos fatores relacionados : a) ao apoio da família; b) ao prazer pela prática; e c) a determinação dos judocas, corroborando com a literatura internacional no que tange a relevância dos fatores psicossociais para o desenvolvimento do talento em diferentes domínios do conhecimento.
http://www.scielo.br/pdf/rbefe/v24n4/a05v24n4.pdf
quinta-feira, 23 de junho de 2011
Lesões em atletas de karate e jiu-jitsu
SOUZA, José Mario Couto de et al. Lesões no Karate Shotokan e no Jiu-Jitsu: trauma direto versus indireto. Rev Bras Med Esporte [online]. 2011, vol.17, n.2, pp. 107-110. ISSN 1517-8692. doi: 10.1590/S1517-86922011000200007.
INTRODUÇÃO: Artes marciais como Karate e Jiu-Jitsu têm uma origem comum, porém apresentam biomecânica de movimento distintas. O Karate Shotokan tem como principal característica os golpes de impacto, já o Jiu-Jitsu utiliza projeções, estrangulamentos, torções e imobilizações. Estas diferenças poderiam promover diferentes locais de lesão. OBJETIVO: Verificar a frequência de lesões no Karate e no Jiu-Jitsu e comparar estas lesões entre os dois grupos estudados. MÉTODOS: Avaliou-se transversalmente, através de questionário aberto/fechado, 94 atletas dos três níveis de competição: internacional, nacional e estadual. Dados sobre idade de início e tempo de treino também foram avaliados. Para a comparação entre os grupos utilizou-se o teste t de student e o teste do Qui-quadrado. As diferenças foram consideradas significativas quando p < 0,05. RESULTADOS: 148 lesões foram relatadas em uma amostra de 53 Karatecas e 160 lesões em 41 atletas de Jiu-Jitsu. O local de maior incidência de lesão no Karate foram as mãos e dedos (15,5%) e no Jiu-Jitsu foi o joelho (16,3%). Os locais que apresentaram diferenças significativas entre os dois grupos foram: perna (0,042), boca e dentes (0,028), pescoço (0,038), ombro (0,000), cotovelo (0,001), joelho (0,000), tornozelo (0,015), orelha (0,000). CONCLUSÃO: Karate e Jiu-Jitsu apresentam diferenças quanto à frequência e incidência de locais de lesão. Estes achados contribuem para a elaboração de condutas preventivas e terapêuticas específicas a cada esporte.
Palavras-chave : lesão; artes marciais; esporte; reabilitação.
http://www.scielo.br/pdf/rbme/v17n2/v17n2a07.pdf
INTRODUÇÃO: Artes marciais como Karate e Jiu-Jitsu têm uma origem comum, porém apresentam biomecânica de movimento distintas. O Karate Shotokan tem como principal característica os golpes de impacto, já o Jiu-Jitsu utiliza projeções, estrangulamentos, torções e imobilizações. Estas diferenças poderiam promover diferentes locais de lesão. OBJETIVO: Verificar a frequência de lesões no Karate e no Jiu-Jitsu e comparar estas lesões entre os dois grupos estudados. MÉTODOS: Avaliou-se transversalmente, através de questionário aberto/fechado, 94 atletas dos três níveis de competição: internacional, nacional e estadual. Dados sobre idade de início e tempo de treino também foram avaliados. Para a comparação entre os grupos utilizou-se o teste t de student e o teste do Qui-quadrado. As diferenças foram consideradas significativas quando p < 0,05. RESULTADOS: 148 lesões foram relatadas em uma amostra de 53 Karatecas e 160 lesões em 41 atletas de Jiu-Jitsu. O local de maior incidência de lesão no Karate foram as mãos e dedos (15,5%) e no Jiu-Jitsu foi o joelho (16,3%). Os locais que apresentaram diferenças significativas entre os dois grupos foram: perna (0,042), boca e dentes (0,028), pescoço (0,038), ombro (0,000), cotovelo (0,001), joelho (0,000), tornozelo (0,015), orelha (0,000). CONCLUSÃO: Karate e Jiu-Jitsu apresentam diferenças quanto à frequência e incidência de locais de lesão. Estes achados contribuem para a elaboração de condutas preventivas e terapêuticas específicas a cada esporte.
Palavras-chave : lesão; artes marciais; esporte; reabilitação.
http://www.scielo.br/pdf/rbme/v17n2/v17n2a07.pdf
terça-feira, 21 de junho de 2011
segunda-feira, 20 de junho de 2011
Imunidade da mucosa e atividade antioxidante durante treinamento intensivo e perda de peso em atletas de TKD
Dica do Fabrício
Changes of mucosal immunity and antioxidation activity in elite male Taiwanese taekwondo athletes associated with intensive training and rapid weight loss
M-L Tsai1, K-M Chou1, C-K Chang2, S-H Fang1
1Institute of Athletics, National Taiwan Sport University, Taichung, Taiwan
2Sport Science Research Center, National Taiwan Sport University, Taichung, Taiwan
Abstract
Objective The aim of this study was to investigate the cumulative effects of prolonged, intensive training and rapid weight loss on immunological parameters and antioxidation activity of elite male Taiwanese taekwondo athletes.
Design 16 Elite male taekwondo athletes (mean age, 21.6 (1.3) years; mean height, 173.7 (5.5) cm) volunteered to participate in this study. Beginning at 30 days before a national competition, saliva samples were obtained during a 7-week training, the competition and the postcompetition period. Levels of salivary IgA, cortisol, lactoferrin and free-radical scavenging activity were measured at 30-, 14-, 7- and 1-day precompetition and 1-, 7- and 19-day postcompetition. Body weight and body fat were also recorded.
Results The mean body weight was notably decreased during the week immediately before the competition. Results reveal that the levels of salivary IgA were differentially regulated during the training, competition and recovery period, while the salivary cortisol and lactoferrin concentrations and free-radical scavenging activity were not appreciably affected during the training and the competition period. Furthermore, the results of an upper respiratory tract infection incidence indicate that following the decreases of mucosal immunity, the risk of acquiring infection was significantly increased.
Conclusions Our results demonstrated that mucosal immunity in elite male taekwondo athletes is modulated by exercise and rapid weight reduction during the training, competition and recovery period. Cumulative effects of prolonged intensive training and rapid weight reduction suppressed mucosal immunity. Furthermore, because of the “open window” of impaired immunity during the precompetition period, the incidence of upper respiratory tract infection was significantly increased after the competition.
Changes of mucosal immunity and antioxidation activity in elite male Taiwanese taekwondo athletes associated with intensive training and rapid weight loss
M-L Tsai1, K-M Chou1, C-K Chang2, S-H Fang1
1Institute of Athletics, National Taiwan Sport University, Taichung, Taiwan
2Sport Science Research Center, National Taiwan Sport University, Taichung, Taiwan
Abstract
Objective The aim of this study was to investigate the cumulative effects of prolonged, intensive training and rapid weight loss on immunological parameters and antioxidation activity of elite male Taiwanese taekwondo athletes.
Design 16 Elite male taekwondo athletes (mean age, 21.6 (1.3) years; mean height, 173.7 (5.5) cm) volunteered to participate in this study. Beginning at 30 days before a national competition, saliva samples were obtained during a 7-week training, the competition and the postcompetition period. Levels of salivary IgA, cortisol, lactoferrin and free-radical scavenging activity were measured at 30-, 14-, 7- and 1-day precompetition and 1-, 7- and 19-day postcompetition. Body weight and body fat were also recorded.
Results The mean body weight was notably decreased during the week immediately before the competition. Results reveal that the levels of salivary IgA were differentially regulated during the training, competition and recovery period, while the salivary cortisol and lactoferrin concentrations and free-radical scavenging activity were not appreciably affected during the training and the competition period. Furthermore, the results of an upper respiratory tract infection incidence indicate that following the decreases of mucosal immunity, the risk of acquiring infection was significantly increased.
Conclusions Our results demonstrated that mucosal immunity in elite male taekwondo athletes is modulated by exercise and rapid weight reduction during the training, competition and recovery period. Cumulative effects of prolonged intensive training and rapid weight reduction suppressed mucosal immunity. Furthermore, because of the “open window” of impaired immunity during the precompetition period, the incidence of upper respiratory tract infection was significantly increased after the competition.
Tempo de reação em boxeadores
J Sports Med Phys Fitness. 2011 Jun;51(2):292-8.
Baseline simple and complex reaction times in female compared to male boxers.
Bianco M, Ferri M, Fabiano C, Giorgiano F, Tavella S, Manili U, Faina M, Palmieri V, Zeppilli P.
Sports Medicine Department, Catholic University, Rome, Italy - massimiliano.bianco@fastwebnet.it.
Abstract
Baseline simple and complex reaction times in female compared to male boxers.
Bianco M, Ferri M, Fabiano C, Giorgiano F, Tavella S, Manili U, Faina M, Palmieri V, Zeppilli P.
Sports Medicine Department, Catholic University, Rome, Italy - massimiliano.bianco@fastwebnet.it.
Abstract
AIM: The aim of the study was to compare baseline cognitive performance of female in respect to male amateur boxers. METHODS. Study population included 28 female amateur boxers. Fifty-six male boxers, matched for age, employment and competitive level to female athletes, formed the control group. All boxers had no history of head concussions (except boxing). Each boxer was requested to: 1) fulfill a questionnaire collecting demographic data, level of education, occupational status, boxing record and number of head concussions during boxing; 2) undergo a baseline computerized neuropsychological (NP) test (CogSport) measuring simple and complex reaction times (RT).
RESULTS: Female were lighter than male boxers (56±7 vs. 73.1±9.8 kg, P<0.0001). No significant differences at CogSport scores were observed between groups. Male boxers showed a longer simple-RT at the end of the NP battery than at the beginning (0.247±0.007 vs. 0.243±0.007 s, P=0.02), however, with a significant lower rate of mistakes (0.7±1.6 vs. 2.0±3.1%, P=0.005), observed also in the female group (0.5±1.1 vs. 2.2±3.0%, P=0.005). No boxing activity parameter (record, number of knock-outs, etc.) correlated with NP scores.
CONCLUSION: Female and male Olympic-style boxers have no (or minimal) differences in baseline cognitive performance. Further research with larger series of female boxers is required to confirm these findings.
segunda-feira, 13 de junho de 2011
Artigo sobre a importância do lutar no processo evolutivo
Commun Integr Biol. 2011 Mar;4(2):163-70.
The society of our "out of Africa" ancestors (I): The migrant warriors that colonized the world.
Moreno E.
University of Bern; Bern, Switzerland.
Abstract
The "out of Africa" hypothesis proposes that a small group of Homo sapiens left Africa 80,000 years ago, spreading the mitochondrial haplotype L3 throughout the Earth.1-10 Little effort has been made to try to reconstruct the society and culture of the tribe that left Africa to populate the rest of the world.1 Here, I find that hunter-gatherers that belong to mitochondrial haplotypes L0, L1 and L2 do not have a culture of ritualized fights. In contrast to this, almost all L3 derived hunter-gatherers have a more belligerent culture that includes ritualized fights such as wrestling, stick fights or headhunting expeditions. This appears to be independent of their environment because ritualized fights occur in all climates, from the tropics to the arctic. There is also a correlation between mitochondrial haplotypes and warfare propensity or the use of murder and suicide to resolve conflicts. The data implicate that the original human population outside Africa is descended from only two closely related sub-branches that practiced ritual fighting and had a higher propensity towards warfare and the use of murder for conflict resolution. This warfare culture may have given the out of Africa migrants a competitive advantage to colonize the world. But it could also have crucially influenced the subsequent history of The Earth. In the future, it would be interesting to see how we could further reconstruct the society and culture of the "Out of Africa Tribe."
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3104569/pdf/cib0402_0163.pdf
The society of our "out of Africa" ancestors (I): The migrant warriors that colonized the world.
Moreno E.
University of Bern; Bern, Switzerland.
Abstract
The "out of Africa" hypothesis proposes that a small group of Homo sapiens left Africa 80,000 years ago, spreading the mitochondrial haplotype L3 throughout the Earth.1-10 Little effort has been made to try to reconstruct the society and culture of the tribe that left Africa to populate the rest of the world.1 Here, I find that hunter-gatherers that belong to mitochondrial haplotypes L0, L1 and L2 do not have a culture of ritualized fights. In contrast to this, almost all L3 derived hunter-gatherers have a more belligerent culture that includes ritualized fights such as wrestling, stick fights or headhunting expeditions. This appears to be independent of their environment because ritualized fights occur in all climates, from the tropics to the arctic. There is also a correlation between mitochondrial haplotypes and warfare propensity or the use of murder and suicide to resolve conflicts. The data implicate that the original human population outside Africa is descended from only two closely related sub-branches that practiced ritual fighting and had a higher propensity towards warfare and the use of murder for conflict resolution. This warfare culture may have given the out of Africa migrants a competitive advantage to colonize the world. But it could also have crucially influenced the subsequent history of The Earth. In the future, it would be interesting to see how we could further reconstruct the society and culture of the "Out of Africa Tribe."
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3104569/pdf/cib0402_0163.pdf
domingo, 12 de junho de 2011
sábado, 11 de junho de 2011
Para reflexão
Embora não goste da revista, aí vai...
Revista VEJA, 1/6/2011
CLAUDIO DE MOURA CASTRO
O PROFISSIONALISMO COMO RELIGIÃO
Logo que me mudei para a França, tive de levar o meu carro para consertar. Ao buscá-lo, perguntei se havia ficado bom. O mecânico não entendeu. Na cabeça dele, se entregou a chave e a conta, nada mais a esclarecer sobre o conserto. Mais à frente, decidi atapetar um quartinho. O tapeceiro propôs uma solução que me pareceu complicada. Perguntei se não poderia, simplesmente, colar o tapete. O homem se empertigou: “O senhor pode colar, mas, como sou profissional, eu não posso fazer isso”. Pronunciou a palavra “profissional” com solenidade e demarcou um fosso entre o que permite a prática consagrada e o que lambões e pobres mortais como eu podem perpetrar.
Acostumamo-nos com a idéia de que, se pagamos mais ou menos, conseguimos algo mais ou menos. Para a excelência, pagamos generosamente. Mas lembremo-nos das milenares corporações de ofício, com suas tradições e rituais. Na Europa, e alhures, aprender um ofício era como uma conversão religiosa. O aprendiz passava a acreditar naquela profissão e nos seus cânones. Padrões de qualidade eram cobrados durante todo o aprendizado. Ao fim do ciclo de sete anos, o aprendiz produzia a sua “obra prima” (obra primeira), a fim de evidenciar que atingira os níveis de perfeição exigidos. Em Troyes, na França, há um museu com as melhores peças elaboradas para demonstrar maestria na profissão. Carpinteiros alardeavam o seu virtuosismo pela construção meticulosa das suas caixas de ferramentas. Na Alemanha, sobrevivem em algumas corporações de ofício as vestimentas tradicionais. Para carpinteiros, terno de veludo preto, calça boca de sino e chapéu de aba larga. É com orgulho que exibem nas ruas esses trajes.
Essa incursão na história das corporações serve para realçar que nem só de mercado vive o mundo atual. Aqueles países com forte tradição de profissionalismo disso se beneficiam vastamente. Nada de fiscalizar para ver se ficou benfeito. O fiscal severo e intransigente está de prontidão dentro do profissional. É pena que sindicatos, herdeiros das corporações, pouco se ocupem hoje da qualidade e virtuosismo. Se pagarmos com magnanimidade, o verdadeiro profissional executará a obra com perfeição. Se pagarmos miseravelmente, ele a executará com igual perfeição. É assim. ele só sabe fazer bem, pois incorporou a ideologia da perfeição. Não apenas não sabe fazer de qualquer jeito, mas a sua felicidade se constrói na busca da excelência. Sociedades sem tradição de profissionalismo precisam de exércitos de tomadores de conta (que terminam por subtrair do que poderia ser pago a um profissional com sua própria fiscalização interior). Nelas, capricho é uma religião com poucos seguidores. Sai benfeito quando alguém espreita. Sai matado quando ninguém está olhando.
Existe relação entre o que pagamos e a qualidade obtida . Mas não é só isso. O profissionalismo define padrões de conduta e excelência que não estão à venda. Verniz sem rugas traz felicidade a quem o aplicou. Juntas não têm gretas, mesmo em locais que não estão à vista. Ou seja, foram feitas para a paz interior do marceneiro e não para o cliente, incapaz de perceber diferenças. A lâmina do formão pode fazer a barba do seu dono. O lanterneiro fiza feliz se ninguém reconhece que o carro foi batido. Onde entra uma chave de estria, não se usa chave aberta na porca. Alicate nela? Nem pensar! Essa tradição de qualidade nas profissões manuais é caudatária das corporações medievais. Mas sobrevive hoje, em maior ou menor grau, em todo o mundo do trabalho. O cirurgião quer fazer uma sutura perfeita. Para o advogado, há uma beleza indescritível em uma petição bem lavrada, que o cliente jamais notará. Quantas dezenas de vezes tive de retrabalhar os parágrafos deste ensaio?
Tudo funciona melhor em uma sociedade que domina o profissionalismo de sua força de trabalho. Mas, isso só acontecerá como resultado de muito esforço em lapidar os profissionais. Isso leva tempo e custa dinheiro. É preciso uma combinação harmônica entre aprender o gesto profissional, desenvolver a inteligência que o orienta e o processo quase litúrgico de transmissão dos valores do ofício. Em tempo: amadores não formam profissionais."
Revista VEJA, 1/6/2011
CLAUDIO DE MOURA CASTRO
O PROFISSIONALISMO COMO RELIGIÃO
Logo que me mudei para a França, tive de levar o meu carro para consertar. Ao buscá-lo, perguntei se havia ficado bom. O mecânico não entendeu. Na cabeça dele, se entregou a chave e a conta, nada mais a esclarecer sobre o conserto. Mais à frente, decidi atapetar um quartinho. O tapeceiro propôs uma solução que me pareceu complicada. Perguntei se não poderia, simplesmente, colar o tapete. O homem se empertigou: “O senhor pode colar, mas, como sou profissional, eu não posso fazer isso”. Pronunciou a palavra “profissional” com solenidade e demarcou um fosso entre o que permite a prática consagrada e o que lambões e pobres mortais como eu podem perpetrar.
Acostumamo-nos com a idéia de que, se pagamos mais ou menos, conseguimos algo mais ou menos. Para a excelência, pagamos generosamente. Mas lembremo-nos das milenares corporações de ofício, com suas tradições e rituais. Na Europa, e alhures, aprender um ofício era como uma conversão religiosa. O aprendiz passava a acreditar naquela profissão e nos seus cânones. Padrões de qualidade eram cobrados durante todo o aprendizado. Ao fim do ciclo de sete anos, o aprendiz produzia a sua “obra prima” (obra primeira), a fim de evidenciar que atingira os níveis de perfeição exigidos. Em Troyes, na França, há um museu com as melhores peças elaboradas para demonstrar maestria na profissão. Carpinteiros alardeavam o seu virtuosismo pela construção meticulosa das suas caixas de ferramentas. Na Alemanha, sobrevivem em algumas corporações de ofício as vestimentas tradicionais. Para carpinteiros, terno de veludo preto, calça boca de sino e chapéu de aba larga. É com orgulho que exibem nas ruas esses trajes.
Essa incursão na história das corporações serve para realçar que nem só de mercado vive o mundo atual. Aqueles países com forte tradição de profissionalismo disso se beneficiam vastamente. Nada de fiscalizar para ver se ficou benfeito. O fiscal severo e intransigente está de prontidão dentro do profissional. É pena que sindicatos, herdeiros das corporações, pouco se ocupem hoje da qualidade e virtuosismo. Se pagarmos com magnanimidade, o verdadeiro profissional executará a obra com perfeição. Se pagarmos miseravelmente, ele a executará com igual perfeição. É assim. ele só sabe fazer bem, pois incorporou a ideologia da perfeição. Não apenas não sabe fazer de qualquer jeito, mas a sua felicidade se constrói na busca da excelência. Sociedades sem tradição de profissionalismo precisam de exércitos de tomadores de conta (que terminam por subtrair do que poderia ser pago a um profissional com sua própria fiscalização interior). Nelas, capricho é uma religião com poucos seguidores. Sai benfeito quando alguém espreita. Sai matado quando ninguém está olhando.
Existe relação entre o que pagamos e a qualidade obtida . Mas não é só isso. O profissionalismo define padrões de conduta e excelência que não estão à venda. Verniz sem rugas traz felicidade a quem o aplicou. Juntas não têm gretas, mesmo em locais que não estão à vista. Ou seja, foram feitas para a paz interior do marceneiro e não para o cliente, incapaz de perceber diferenças. A lâmina do formão pode fazer a barba do seu dono. O lanterneiro fiza feliz se ninguém reconhece que o carro foi batido. Onde entra uma chave de estria, não se usa chave aberta na porca. Alicate nela? Nem pensar! Essa tradição de qualidade nas profissões manuais é caudatária das corporações medievais. Mas sobrevive hoje, em maior ou menor grau, em todo o mundo do trabalho. O cirurgião quer fazer uma sutura perfeita. Para o advogado, há uma beleza indescritível em uma petição bem lavrada, que o cliente jamais notará. Quantas dezenas de vezes tive de retrabalhar os parágrafos deste ensaio?
Tudo funciona melhor em uma sociedade que domina o profissionalismo de sua força de trabalho. Mas, isso só acontecerá como resultado de muito esforço em lapidar os profissionais. Isso leva tempo e custa dinheiro. É preciso uma combinação harmônica entre aprender o gesto profissional, desenvolver a inteligência que o orienta e o processo quase litúrgico de transmissão dos valores do ofício. Em tempo: amadores não formam profissionais."
sexta-feira, 10 de junho de 2011
FIJ muda a ordem de entrada das cores do judogi
White Judogi to be Called First 10th June 2011.
From August 11, beginning with the World Championships for Cadets in Kiev, followed by the Senior World Championships in Paris, and in all subsequent IJF competitions, the order of preference with regard to the wearing of either blue or white judogi will be changed to white first.
This change will be reflected in all appropriate items such as contest sheets, scoreboards and fight indicator boards. The IJF asks that all officials, coaches and competitors take note and use this 10 week notice period to prepare accordingly.
Provavelmente a iniciativa tem relação com o viés da coloração sobre o resultado da luta; como agora as chaves são dirigidas, talvez haja equilíbrio. O problema é se ainda houver viés...
From August 11, beginning with the World Championships for Cadets in Kiev, followed by the Senior World Championships in Paris, and in all subsequent IJF competitions, the order of preference with regard to the wearing of either blue or white judogi will be changed to white first.
This change will be reflected in all appropriate items such as contest sheets, scoreboards and fight indicator boards. The IJF asks that all officials, coaches and competitors take note and use this 10 week notice period to prepare accordingly.
Provavelmente a iniciativa tem relação com o viés da coloração sobre o resultado da luta; como agora as chaves são dirigidas, talvez haja equilíbrio. O problema é se ainda houver viés...
Artigo do Fabrício sobre dermatoglifos
Há várias considerações sobre Modalidades Esportivas de Combate
Dermatoglyphics as biological markers of sports performance
del Vecchio, F. B.; Gonçalves, A.
Rev Andal Med Deporte.2011; 04 :38-46 - vol.04 núm 01
Resumo
Influence of genetic potential to improve physical aptitude and manifestation of physical effort has gained space in physical education and sport. Dermatoglyphics is still scarcely explored among biological indicators of performance, although they are becoming more and more known. They consist of dermopapillary palmar-digital impressions, for instance, of the set of dermal papillae of fingers, palms, soles, genetically established and changeless over the life. Preferential frequency distribuitions are observed in digital patterns (arches, loops, whorls) according to different modalities, as well as varied grade on total ridge count. This trended to be lower in persons involved in cyclic activities in comparison with competitors of strength modalities. Ab line count lessens in progression with sport level, elite athletics show atd angles lower than population values, as well as ulnar and combined indexes. Lastly, multivariate analysis to investigate the relations between dermatoglyphics and sport performance is considered. Thus, it was accomplished the aim of this review of doing a critical analysis of articles referents to dermatoglyphics from frequency distribution of its variables, from the relationship of this variables and sports performance and talent orientation.
http://apps.elsevier.es/watermark/ctl_servlet?_f=10&pident_articulo=90020127&pident_usuario=0&pcontactid=&pident_revista=284&ty=84&accion=L&origen=elsevier&web=www.elsevier.es&lan=es&fichero=284v04n01a90020127pdf001.pdf
Dermatoglyphics as biological markers of sports performance
del Vecchio, F. B.; Gonçalves, A.
Rev Andal Med Deporte.2011; 04 :38-46 - vol.04 núm 01
Resumo
Influence of genetic potential to improve physical aptitude and manifestation of physical effort has gained space in physical education and sport. Dermatoglyphics is still scarcely explored among biological indicators of performance, although they are becoming more and more known. They consist of dermopapillary palmar-digital impressions, for instance, of the set of dermal papillae of fingers, palms, soles, genetically established and changeless over the life. Preferential frequency distribuitions are observed in digital patterns (arches, loops, whorls) according to different modalities, as well as varied grade on total ridge count. This trended to be lower in persons involved in cyclic activities in comparison with competitors of strength modalities. Ab line count lessens in progression with sport level, elite athletics show atd angles lower than population values, as well as ulnar and combined indexes. Lastly, multivariate analysis to investigate the relations between dermatoglyphics and sport performance is considered. Thus, it was accomplished the aim of this review of doing a critical analysis of articles referents to dermatoglyphics from frequency distribution of its variables, from the relationship of this variables and sports performance and talent orientation.
http://apps.elsevier.es/watermark/ctl_servlet?_f=10&pident_articulo=90020127&pident_usuario=0&pcontactid=&pident_revista=284&ty=84&accion=L&origen=elsevier&web=www.elsevier.es&lan=es&fichero=284v04n01a90020127pdf001.pdf
quarta-feira, 8 de junho de 2011
Judô I da EEFE-USP: Materiais sobre perda de peso, organização da sessão e treinamento
Treinamento
https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=explorer&chrome=true&srcid=0B6F18t_8Glc7YTRmZjM4ZmUtZjRkYi00MjkxLWExNTktYjRjNmE0YjVlODhl&hl=en_US&authkey=CKG18sMB
Perda de peso
https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=explorer&chrome=true&srcid=0B6F18t_8Glc7YThmMTM4M2ItNzlmMC00ZDU1LWJjZDAtOGI4ODJjMDVkZGYx&hl=en_US&authkey=CO3Uq9wH
Organização da sessão
https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=explorer&chrome=true&srcid=0B6F18t_8Glc7MmIxYmJkODYtM2M1Yi00YTVlLWE2NjctYTc3NWY1OWExYjFl&hl=en_US&authkey=COXyj84O
https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=explorer&chrome=true&srcid=0B6F18t_8Glc7YTRmZjM4ZmUtZjRkYi00MjkxLWExNTktYjRjNmE0YjVlODhl&hl=en_US&authkey=CKG18sMB
Perda de peso
https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=explorer&chrome=true&srcid=0B6F18t_8Glc7YThmMTM4M2ItNzlmMC00ZDU1LWJjZDAtOGI4ODJjMDVkZGYx&hl=en_US&authkey=CO3Uq9wH
Organização da sessão
https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=explorer&chrome=true&srcid=0B6F18t_8Glc7MmIxYmJkODYtM2M1Yi00YTVlLWE2NjctYTc3NWY1OWExYjFl&hl=en_US&authkey=COXyj84O
terça-feira, 7 de junho de 2011
Alfa amilase e cortisol em resposta a luta de TKD realizada por crianças
Eur J Appl Physiol. 2011 Jun 4. [Epub ahead of print]
Salivary cortisol and alpha-amylase reactivity to taekwondo competition in children.
Capranica L, Lupo C, Cortis C, Chiodo S, Cibelli G, Tessitore A.
Department of Human Movement and Sport Sciences, University of Rome Foro Italico, Piazzo Lauro de Bosis, 15, 00135, Rome, Italy, laura.capranica@uniroma4.it.
Abstract
Salivary cortisol and alpha-amylase reactivity to taekwondo competition in children.
Capranica L, Lupo C, Cortis C, Chiodo S, Cibelli G, Tessitore A.
Department of Human Movement and Sport Sciences, University of Rome Foro Italico, Piazzo Lauro de Bosis, 15, 00135, Rome, Italy, laura.capranica@uniroma4.it.
Abstract
The aim of this study was to evaluate the effects of an official taekwondo competition (three 1-min rounds with a 1-min recovery in-between) on heart rate (HR), salivary alpha-amylase (sAA), and salivary-free cortisol (sC) in children. Parental consent was obtained for 12 young (10.4 ± 0.2 years) male taekwondo athletes. Saliva sample were collected 15 min before and 1 min after an official taekwondo competition, and at 30, 60, and 90 min of the recovery period. To evaluate the exercise intensity during the competition, HR was measured and expressed as a percentage of individuals HR(peak). Athletes spent 78% of the time working at HR > 90% HR(max), with significant increases from round 1 to round 2 and 3. Peak sAA observed at the end of the match (169.6 ± 47.0 U/mL) was different (P = 0.0001) from the other samplings (pre-competition 55.0 ± 14.0 U/mL, 30-min recovery 80.4 ± 17.7 U/mL, 60-min recovery 50.5 ± 7.6 U/ml; 90-min recovery 53.2 ± 9.6 U/mL). Peak sC values observed at 30-min recovery (17.9 ± 3.5 nmol/L) were different (P < 0.0001) from pre-competition (5.6 ± 0.9 nmol/L), post-competition (9.0 ± 2.0 nmol/L), 60-min recovery (10.3 ± 2.6 nmol/L) and 90-min recovery (4.2 ± 0.8 nmol/L) values. These findings confirm that taekwondo competitions pose a high stress on young athletes. The different sAA and sC reactions in response to the physical stressor mirror the faster reactivity of the sympathetic-adrenomedullary system relatively to the hypothalamic-pituitary-adrenocortical system, respectively. This experimental paradigm might represent a useful model for further research on the effects of various stressors (i.e., training and competition) in taekwondo athletes.
segunda-feira, 6 de junho de 2011
Nota de esclarecimento
Devido às mensagens recorrentes recebidas, informo que esse grupo de estudos não tem relação com qualquer curso sendo oferecido sobre Educação Física Escolar.
sexta-feira, 3 de junho de 2011
Preparação de jovens atletas
The German Young Olympic Athletes' Lifestyle and Health Management Study (GOAL Study): design of a mixed-method study
Ansgar Thiel , Katharina Diehl , Katrin E Giel , Alexia Schnell , Astrid Schubring , Jochen Mayer , Stephan Zipfel and Sven Schneider
BMC Public Health 2011, 11:410doi:10.1186/1471-2458-11-410
Abstract (provisional)
Background
In order to perform at top levels, elite athletes have to both protect and risk their health at the same time. Adolescent elite athletes have the additional challenge of coping with substantial physical, psychological and social transformations. The contradictory phenomenon of protecting and risking the adolescent athletes` health in sports challenges the development of health promotion and protection strategies. The GOAL Study (Young German Olympic Athletes' Lifestyle and Health Management Study) analyzes the individual and organizational management of health in adolescent elite sports.
Methods
We combine quantitative and qualitative approaches in a mixed-method study. This allows us to gather a broad range of representative information on squad athletes from all Olympic disciplines as well as in-depth information on four selected Olympic disciplines (artistic gymnastics, biathlon, handball and wrestling). Within the quantitative section we attempt to identify the young athletes' health and nutrition behavior,their subjective health state and their lay health representations, health-related social networks, and structures of medical attendance. 1138 national team level athletes born between 1992 and 1995 from 51 Olympic disciplines responded to the questionnaire (response rate: 61,75%). The qualitative section investigates the meaning and relevance of health and nutrition within the athletes' sports specific surroundings, the impact of biographic backgrounds on individual health behavior and sports specific cultures of health, nutrition and risk. We interviewed 24 athletes and 28 coaching and medical experts, and carried out 14 multi-day participant observations at training sessions and competitions.
Discussion
The studies' results will serve as the basis for developing tailored health promotion strategies to be in cooperation with German elite sports organizations.
Ansgar Thiel , Katharina Diehl , Katrin E Giel , Alexia Schnell , Astrid Schubring , Jochen Mayer , Stephan Zipfel and Sven Schneider
BMC Public Health 2011, 11:410doi:10.1186/1471-2458-11-410
Abstract (provisional)
Background
In order to perform at top levels, elite athletes have to both protect and risk their health at the same time. Adolescent elite athletes have the additional challenge of coping with substantial physical, psychological and social transformations. The contradictory phenomenon of protecting and risking the adolescent athletes` health in sports challenges the development of health promotion and protection strategies. The GOAL Study (Young German Olympic Athletes' Lifestyle and Health Management Study) analyzes the individual and organizational management of health in adolescent elite sports.
Methods
We combine quantitative and qualitative approaches in a mixed-method study. This allows us to gather a broad range of representative information on squad athletes from all Olympic disciplines as well as in-depth information on four selected Olympic disciplines (artistic gymnastics, biathlon, handball and wrestling). Within the quantitative section we attempt to identify the young athletes' health and nutrition behavior,their subjective health state and their lay health representations, health-related social networks, and structures of medical attendance. 1138 national team level athletes born between 1992 and 1995 from 51 Olympic disciplines responded to the questionnaire (response rate: 61,75%). The qualitative section investigates the meaning and relevance of health and nutrition within the athletes' sports specific surroundings, the impact of biographic backgrounds on individual health behavior and sports specific cultures of health, nutrition and risk. We interviewed 24 athletes and 28 coaching and medical experts, and carried out 14 multi-day participant observations at training sessions and competitions.
Discussion
The studies' results will serve as the basis for developing tailored health promotion strategies to be in cooperation with German elite sports organizations.
Curso na Praia Grande
LIGA DE JUDÔ DE PRAIA GRANDE
Sede: Rua Mococa, 685 - Boqueirão/Praia Grande-SP
Tel. (0**13) 33029139 email: ligajudopraiagrande@yahoo.com.br
CURSO DE ENSINO, APRENDIZAGEM E TREINAMENTO APLICADO AO JUDÔ.
O objetivo é proporcionar atualização científica relacionada ao ensino, aprendizagem e treinamento aplicado ao Judô, trazendo informações relevantes ao processo de organização das aulas e treinos para alunos/atletas inseridos ou não em competições. Este curso será uma ótima oportunidade para aqueles que desejam atualizar seus conhecimentos e estudar o que a ciência produziu nos últimos anos a respeito do Judô, aproximando assim o meio acadêmico das pessoas que atuam e lidam com a realidade da modalidade todos os dias.
Público Alvo:
Técnicos, preparadores físicos e professores de Judô; atletas da modalidade que têm interesse no melhor entendimento dos seus processos de treino; Estudantes e Profissionais de Educação Física, Esporte ou áreas afins, vinculados ou não às lutas, que desejam ampliar seus conhecimentos sobre este universo desportivo.
Programação:
Data: 05 de Junho de 2011 (Domingo)
Horário: das 8h às 14h.
Local: Ginásio da Secretaria de Juventude, Esporte e Lazer,
Av. Ministro Marcos Freire nº 33579, Vila Tupy – Praia Grande/SP
Inscrição: No dia e no local do Curso, das 08h00 às 08h45.
Início do Curso às 09h.
Investimento: Público Geral: R$ 110,00
Palestrante: Profº Dr. Emerson Franchini
Doutor em Educação Física – Biodinâmica do Movimento Humano pela Escola de Educação Física e Esporte da USP, Coordenador do Grupo de Estudos e Pesquisas em Lutas, Artes Marciais e Modalidades de Combate - EEFE/USP
quinta-feira, 2 de junho de 2011
quarta-feira, 1 de junho de 2011
Efeito da preensão manual sobre o equilíbrio de judocas
Motriz, Rio Claro, v.17 n.2 p.244-251, abr./jun. 2011
Artigo Original
Efeito da preensão manual sobre o equilíbrio de judocas
Jonathan Ache Dias 1
Wladymir Külkamp 1
Marcelo Diederichs Wentz 1
Angélica Cristiane Ovando 2
Noé Gomes Borges Junior 1
1 Laboratório de Instrumentação (LABIN), Centro de Ciências da Saúde e do Esporte, Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis, SC, Brasil.
2 Laboratório de Controle Motor (LADECOM), Centro de Ciências da Saúde e do Esporte, Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis, SC, Brasil.
Resumo: O objetivo deste estudo foi verificar se existe efeito da preensão manual máxima (o ato de realizar ou não a preensão) sobre o controle do equilíbrio de judocas em postura restrita, além de verificar se existe correlação entre a força de preensão manual (FPM) e o controle do equilíbrio. Foram avaliados sete judocas com um dinamômetro e uma plataforma estabilométrica sendo mensuradas, concomitantemente, a FPM e o centro de pressão (CP). Foi verificado que até 80% da variabilidade do CP pode ser atrelada a preensão manual indicando que a mesma gera perturbações no controle do equilíbrio. Entretanto, foram encontradas correlações (r = 0,348 até 0,816) entre a FPM e o deslocamento do CP. Com isso pode-se concluir que, apesar da preensão manual gerar perturbações no equilíbrio, seu comportamento parece estar relacionado com os movimentos do corpo realizados para manter o equilíbrio, indicando uma possível correlação entre esses fenômenos.
Palavras-chave: Força da Mão. Equilíbrio Postural. Artes Marciais.
Effect of hand grip on the balance of judokas
Abstract: The purpose of this study was to verify if there is an effect of maximum hand grip (the act of performing or not the hand grip) on the balance control of judokas in a restrict posture, and also to verify if there is a correlation between the hand grip strength (HGS) and the balance control. Seven judokas were evaluated with a dynamometer and a stabilometric force platform, being measured, at the same time, the HGS and the center of pressure (COP). It was found that up to 80% of the COP variability was related to the hand grip demonstrating that it generates perturbations to the balance control. However, It was found correlations (r = 0,348 to 0,816) between de HGS and de COP displacement. With that, it can be concluded that, despite the hand grip generating perturbation on the balance, its behavior appears to be related to the body movements performed to sustain balance, indicating a possible correlation between this phenomenons.
Key Words: Hand Strength. Postural Balance. Martial Arts.
http://www.periodicos.rc.biblioteca.unesp.br/index.php/motriz/article/view/1980-6574.2011v17n2p244/pdf_98
Artigo Original
Efeito da preensão manual sobre o equilíbrio de judocas
Jonathan Ache Dias 1
Wladymir Külkamp 1
Marcelo Diederichs Wentz 1
Angélica Cristiane Ovando 2
Noé Gomes Borges Junior 1
1 Laboratório de Instrumentação (LABIN), Centro de Ciências da Saúde e do Esporte, Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis, SC, Brasil.
2 Laboratório de Controle Motor (LADECOM), Centro de Ciências da Saúde e do Esporte, Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis, SC, Brasil.
Resumo: O objetivo deste estudo foi verificar se existe efeito da preensão manual máxima (o ato de realizar ou não a preensão) sobre o controle do equilíbrio de judocas em postura restrita, além de verificar se existe correlação entre a força de preensão manual (FPM) e o controle do equilíbrio. Foram avaliados sete judocas com um dinamômetro e uma plataforma estabilométrica sendo mensuradas, concomitantemente, a FPM e o centro de pressão (CP). Foi verificado que até 80% da variabilidade do CP pode ser atrelada a preensão manual indicando que a mesma gera perturbações no controle do equilíbrio. Entretanto, foram encontradas correlações (r = 0,348 até 0,816) entre a FPM e o deslocamento do CP. Com isso pode-se concluir que, apesar da preensão manual gerar perturbações no equilíbrio, seu comportamento parece estar relacionado com os movimentos do corpo realizados para manter o equilíbrio, indicando uma possível correlação entre esses fenômenos.
Palavras-chave: Força da Mão. Equilíbrio Postural. Artes Marciais.
Effect of hand grip on the balance of judokas
Abstract: The purpose of this study was to verify if there is an effect of maximum hand grip (the act of performing or not the hand grip) on the balance control of judokas in a restrict posture, and also to verify if there is a correlation between the hand grip strength (HGS) and the balance control. Seven judokas were evaluated with a dynamometer and a stabilometric force platform, being measured, at the same time, the HGS and the center of pressure (COP). It was found that up to 80% of the COP variability was related to the hand grip demonstrating that it generates perturbations to the balance control. However, It was found correlations (r = 0,348 to 0,816) between de HGS and de COP displacement. With that, it can be concluded that, despite the hand grip generating perturbation on the balance, its behavior appears to be related to the body movements performed to sustain balance, indicating a possible correlation between this phenomenons.
Key Words: Hand Strength. Postural Balance. Martial Arts.
http://www.periodicos.rc.biblioteca.unesp.br/index.php/motriz/article/view/1980-6574.2011v17n2p244/pdf_98
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